sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Lux in mente et Pax in animo

Eu sou naturalmente revoltada. Desde meus 16 anos de idade, quando comecei a reconhecer a podridão humana, carrego um sentimento de inconformismo.
Isso é péssimo pra mim! Só me traz mal e só atrapalha a missão mais profunda que eu acredito ter nesta vida.
Durante os seis anos que pratiquei o budismo, essa revolta ficou bem amenizada, eu transmitia muito mais paz e esperança a todas as pessoas, sempre era citada como referência.
Desde que abandonei a prática, senti em cheio os efeitos da falta de esperança na humanidade, novamente.
A palavra ódio voltou a fazer parte do meu vocabulário, como nunca antes. Declarava ódio aos corruptos, aos poluidores. Brincava dizendo: agora que não sou mais budista mesmo, quero que todos morram.
Estou num momento de luta contra mim mesma.
Contra esses pensamentos de derrota que me contaminam.
Eu tenho plena consciência da minha regressão. Só não encontro explicação pra isso. Não consigo enxergar o que me fez regredir no meu objetivo de cultivar a paz e o amor, somente.
Talvez com muita reflexão e, quem sabe com alguma ajuda imaterial, eu me entenda...
Quem me conhece sabe...o LIXO produzido pela sociedade de consumo, e as poluições em geral, são os maiores fatores e que quase me enlouquecem....A feiura no mundo, nas pessoas, me sinto a parte disso, mas isso me atinge....
Hoje, mais uma vez, estou determinada a retomar o objetivo de ser sempre abelha.
Contudo, só para registrar o grau da minha contaminação, esses dias, quando pensei nisso - no ser abelha- minha mente já veio e me disse: justamente, até as abelhas estão desaparecendo do mundo...
É, uma grande batalha: mente e alma; influência externa e determinação interna.
Buscando um sentido para estar aqui neste momento e para perceber as coisas como eu percebo.
Devo fazer com que minha percepção seja minha aliada.
Atenção plena.
Humildemente peço a ajuda a todos os seres de LUZ!
Amém.